Queima de arquivo, eu não acredito mas saí vivo.
Eu até fico surpreso do ponto que eu parti até a lama que eu desci.
da mesma forma eu subi...
I'm free...
Tô aqui tô ileso, ligado e aceso, mais leve...
porém dobrando no peso..
É a vida que escreve...
Eu só ponho na balança.
E quando o sangue ferve...
Você não é mais criança.
Nem eu sou mais o mesmo que canta.
Eu não sei pela dança do mundo.
Eu vi quase de tudo, eu falei muito pra surdo.
Joguei pérolas aos porcos e vi o que acontece...
E quando o nível desce, alguém faz da mentira um escudo.
Hoje eu cheguei a conclusão...
É melhor vivo essa pressão..
É o que a própria vida ensina..
Mas tem gente que em vida já morreu..
Por que só aprendeu...
O que passou através da retina.
Nascem, morrem, não dormem
Sem duvidar, não sou digno de duvidar
Tem potência palavra que tem essência viva.
A medida indica o abuso..
É quando a fome vira gula...
Um ciclo fechado por corrente cadeado..
Convidado ou intruso...
Aqui não temos bula..
Que indica o modo de uso.
Eu vejo o inimigo no espelho..
Meu sangue no joelho.
É sempre para me lembrar..
Que os vultos e vozes que chegam devagar..
Inofensivos como coelhos.
São piores que a serpente do mal.
Sem palavras que conte a dor da pedrada..
No fronte expressão de terror.
O desfecho da cilada já tinha dia e hora marcada.
Daquele horizonte eu não veria a cor.
Sequelado talvez...
Renovado no segundo mês...
Sossegado por ser natural.
Vou vivendo com tanto sofrimento..
Sabendo que o mal pensamento...
É uma arma letal.
Longo gatilho do disparo do inimigo..
De pé eu não desisto, to vivo.
Resisti...
Todo mundo grita mais eu sei não é comigo..
Sou surdo e não enxergo por isso estou aqui...
Alternativa dois é a minha escolha...
Cada um cada um, eu vou na boa...
Meu tempo no limite me obriga a ir em frente...
Seguir naturalmente..
Libertar a mente..
Sem rangir os dentes.
Sigo na calma...
Desobediente...
Libertando a alma..
Agora não embaça...
Você perdeu a graça...
Prende estica puxa passa...
Abra os braços vem me abraça,
Quero a paz o amor me abraça.
Amigos e irmãos não te abandonarão...
Nem se a terra acabar...
Pois tapa nas costas de qualquer um...
Hoje em dia não dá.
Cresci, vivi e vivo em qualquer lugar...
Andando de frente de costas...
Em qualquer luar.
Com Fela Kuti nos ouvidos pra me acalmar...
E não seria com vermes xitas traíras...
Que eu viria a me preocupar.
De idéias claras a enxergar...
Meu apelido veio da mística...
E da destreza de uma ave de rapina...
E não precisa de drogas pois minha cabeça...
Não comporta mais anfetamina....
E sim adrenalina que é uma vacina da minha mania...
De que tudo se transforme em música um dia,
De que tudo se transforme em música um dia.
Vê se acorda...
E vê que essa vida que estão te oferecendo é furada...
A classe política totalmente manipulada...
Se você não esquecer que bom ou ruim...
Você é igual a mim e pode ser achado em qualquer lugar...
Nunca duvide: Aqui se faz, aqui se paga...
Pois o dia é feito de chão, poeira e estrada...
De poeira, chão e estrada.
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